O dízimo é um mandamento bíblico (Provérbios. 3.9). Devemos devolver ao Senhor a décima parte do que ganhamos (Levítico 27.30). A Bíblia não diz que essa devolução deva ser mensal, porém assim fazemos pelo fato de nossos ganhos serem, em sua maioria, mensais. Já a oferta é feita de forma aleatória, dá-se o que se pode e quando se pode (II Coríntios 9.7).
O texto normalmente lido em nossas igrejas na hora da coleta dos dízimos e ofertas é Malaquias 3.10. Até mesmo nossas crianças, de tanto ouvirem dito versículo já o sabem de memória. E os pastores, através dele, nos incentivam a contribuir.
Eis aí o versículo em questão:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
Mas a questão é: será que estamos entendendo o versículo tal como é ou o entendemos como bem nos parece?
Explico: Esse trecho bíblico passa por uma inversão, conhecida na gramática como hipérbato, que consiste na troca da ordem direta da oração. Sem essa inversão, o versículo ficaria mais ou menos assim: