Às vezes me surpreende quantos dos que se chamam cristãos não têm uma relação com Deus de pai e filho. Chamamos Deus de pai quando estamos no templo e para orar pelos alimentos, nada mais.
Isso me lembra a história do filho pródigo, ou a do pai amoroso, como também é conhecida. Esta sempre se usa para falar dos desviados. Usamos essa categoria para os que não vêm mais a igreja ou para os que estão frios espiritualmente (coisa que costumamos julgar pela quantidade de cultos que vão às igrejas). No entanto, não é necessário deixar de ir à igreja para se tornar frio espiritualmente. Apenas deixar de orar nos torna filhos que não falam com seu Pai, Deus.
A oração produz esperança e poder. Falar com Deus nos limpa o coração. É por isso que, quando passamos muito tempo sem falar com Ele, a nossa relação com Ele se esfria; é como deixar de falar com seu pai ou sua mãe. Você começa a deixar de saber deles: o que fazem, pensam, sentem... e, rapidamente, deixa de entendê-los.
Hoje, todos sabemos que, para que as relações interpessoais funcionem, é necessária uma boa comunicação. O mesmo acontece com Deus. A oração não é um monólogo com o teto. Deus escuta atentamente cada oração e, a seu tempo, responde. Ele é nosso Pai; nós, Seus filhos. Por que, então, andar por aí sem contar com a riqueza, o conselho e a segurança do Pai? É melhor ligarmos para nossa casa e assegurar-nos que estamos comunicados com Deus. Seu telefone nunca está ocupado.
Como disse o apóstolo Paulo: “Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.6-7).
Ele é o nosso Pai celestial. E nunca, nunca nos abandonará!
*Trecho extraído do livro Del llanto a la sonrisa de Alex Campos.
Tradução: Alinee Santos
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