Estamos atravessando um
momento crucial dentro das nossas igrejas. Um momento em que nós, ditos cristãos,
não sabemos mais o que significa a palavra AMOR. Estamos acostumados a ser
sempre duros com as pessoas. Estamos acostumados a virar as costas para aqueles
que mais nos necessitam, a ser indiferente com os fracos na fé, a
deixar de lado aqueles que acreditamos não ser mais úteis na casa de Deus, a
ser cruéis com os que pecam, e, dessa forma, achamos que o ser cristão é um
privilégio dos “perfeitos”. Quem não é perfeito simplesmente não merece estar
ali, e portanto, não seremos nós quem os segure.
Pensamos que simplesmente por seguir estritamente
as regras ditadas pelos homens, estamos sendo perfeitos. Se nos vestimos de tal
forma, se falamos de determinada maneira e se nos comportamos como dizem que
devemos comportar-nos, estamos sendo perfeitos, então, aquele que não segue essas regras é tido como imperfeito, como menos cristão que nós e como não merecedor
de qualquer tipo de amor e compaixão.
Desse jeito, o único que fazemos é
evitar que algumas pessoas entendam o amor de Deus, o verdadeiro sentido dele,
e que nós mesmos o entendamos. Com essas atitudes egoístas, simplesmente
evitamos que as pessoas conheçam o verdadeiro Jesus, o Jesus que as ama como
elas são, e que não se preocupa com suas imperfeições, com suas fraquezas,
porque sabe que no tempo dEle, Ele as fará perfeitas e fortes.
E o nosso maior erro é pensar que somos
perfeitos. Não somos! E também não somos tão bons quanto pensamos ser. Porém,
somos perdoados todos os dias pelo Senhor, todos os dias somos agraciados com a
sua misericórdia e compaixão, e é isso o que devemos fazer com os nossos irmãos
em Cristo. Devemos amá-los, perdoá-los, ser misericordiosos e compassivos
com eles.
Temos que reconhecer que
necessitamos a Deus todos os dias, a todo momento. Que, apesar do nosso egoísmo,
Ele nos ama, nos entende, e nos dá sua graça, a qual não merecemos. Será que não
é isso que devemos fazer com nossos irmãos? Talvez ele também esteja precisando
de nós, precisando do nosso amor, da nossa compreensão... E se Deus faz isso
conosco todos os dias sem sequer merecermos, por que não podemos ser assim com
o nosso próximo?
Só quando amarmos o nosso próximo da forma que ele é, com todos os seus defeitos, suas debilidades, suas contradições, é quando passaremos a viver realmente o amor de Deus.
Levantemos e não sepultemos! Se
algum irmão que antes cantava na igreja, pregava o amor de Cristo já não o faz, cheguemos a ele e incentivemos-lhe a continuar, a prosseguir, a voltar ao
primeiro amor, porém, jamais desistamos dele, jamais consideremos-lhe já
irrelevante. Amemos os irmãos que pecam, os fracos na fé, porque foi esse o
legado de Cristo para nós, que amemos uns aos outros como Ele nos ama, com
nossas imperfeições, egoísmos, falta de fé... Abracemo-lhes, perguntemo-lhes como estão, se precisam de algo... E principalmente: amemo-lhes!
Que nesse ano de 2013 você escolha amar, simplesmente amar, sem olhar a
quem!
Por: Alinee Santos.
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